Em Cruz Alta, projeto oferece aulas gratuitas de inclusão digital para idosos
Uma parceria entre a Prefeitura, através do Centro de Convivência do Idoso, com a Universidade de Cruz Alta e Universidade Aberta da Terceira Idade-UNATI, está disponibilizando, aulas de inclusão digital para cerca de trinta idosos atendidos pelo CCI, e também dos Centros de Referência da Assistência Social- CRAS. As atividades, ministradas pela professora Patricia Mariotto Mozzaquatro Chico, serão desenvolvidas todas as sextas-feiras, a partir das 14h, no Campus da Unicruz. A Coordenadora do CCI, Sinara Faccin, enfatiza que o projeto tem por objetivo promover o acesso às potencialidades da internet, proporcionando conhecimento e integração, bem como garantindo uma boa saúde mental aos participantes.
Sinara salienta que a internet está presente na rotina da maioria das pessoas em todos os lugares do mundo. Por isso, as pessoas da terceira idade estão buscando se habituar cada vez mais às novas tecnologias, tanto no uso das redes sociais quanto em conhecimentos básicos de informática. O interesse dos idosos em estarem conectados com as novidades do mundo digital tem aumentado ano a ano.
No mundo atual, a Coordenadora lembra que é necessário ter cuidado com as ameaças nos ambientes virtuais. Como não possuem conhecimento dos métodos de crimes cibernéticos, os idosos, em alguns casos, acabam se tornando vulneráveis a golpes. Por isto, de acordo com Sinara, o projeto abordará os cuidados com golpes, e também como trabalhar com aparelho celular, tablets, notebooks, etc. “Desejamos alertar eles quanto aos golpes aplicados via internet”.
A inclusão digital tem proporcionado uma série de benefícios para os idosos, por exemplo:
– melhorar a qualidade de vida;
– contribuir para a inclusão social;
– possibilitar um maior contato com a família;
– ver os filhos, netos e amigos com mais frequência;
– manter a mente ativa;
– oferecer diversão.
“Sem dúvida, investir na inclusão digital para os idosos é uma forma de fortalecer a cidadania e de promover mais qualidade de vida”, finaliza Sinara.