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Indústria gaúcha fecha 2018 com segundo maior crescimento do país, diz IBGE

8 de fevereiro de 2019

A indústria brasileira cresceu 1,1% em 2018, registrando aumento em 11 dos 15 locais pesquisados, incluindo o Rio Grande do Sul. Com avanço de 5,5%, o Estado teve a segunda maior expansão do país no ano passado, atrás apenas do Pará, que registrou alta de 9,6%. Apesar disso, de novembro para dezembro, o setor gaúcho teva queda  de 3,6%, na contramão da evolução nacional na transição mensal, de 5,2%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além do Pará e do Rio Grande do Sul, Amazonas (5,2%), Pernambuco (4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Paraná (1,8%) e Rio de Janeiro (1,8%) registraram crescimento acima da média da indústria. Outros locais com resultados positivos foram São Paulo (0,8%), Bahia (0,8%), Ceará (0,4%) e Região Nordeste (0,2%). O principal recuo foi em Goiás (-4,5%), seguido por Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%).

O maior dinamismo foi particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção, agrícolas e de uso misto), de bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, siderurgia, derivados da extração da soja, pneus para caminhões e ônibus, peças e acessórios para indústria automobilística, embalagens e produtos de borracha e de material plástico) e de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”). Também influenciaram influenciou a maior produção de bens de consumo semi e não-duráveis, como carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos têxteis, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal.

Já os estados em que houve redução foram pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis). Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%) também mostraram taxas negativas nesse indicador.

De novembro para dezembro de 2018, houve ligeiro acréscimo de 0,2% da produção industrial nacional, com taxas positivas em sete dos quinze locais, na série com ajuste sazonal. Os maiores aumentos foram em Goiás (10,5%), Rio de Janeiro (4,3%) e Amazonas (4,0%), mas Mato Grosso (1,9%), São Paulo (1,4%), Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,2%) também tiveram resultados positivos. Por outro lado, na mesma comparação, as quedas mais intensas foram em Pernambuco (-5,1%), Região Nordeste (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,6%). Santa Catarina (-2,7%), Espírito Santo (-1,7%), Pará (-1,5%), Ceará (-1,4%) e Bahia (-1,2%) também apresentaram índices negativos.

Comparação com dezembro de 2017

Na comparação com igual mês de 2017, a indústria nacional mostrou redução de 3,6%, com nove dos 15 locais pesquisados apontando taxas negativas. Vale ressaltar que dezembro do ano passado teve 20 dias úteis, mesmo número que dezembro de 2017. No período, registraram queda Pernambuco (-7,6%), Região Nordeste (-6,0%), São Paulo (-5,2%), Amazonas (-5,0%), Ceará (-3,0%), Rio Grande do Sul (-2,5%), Mato Grosso (-2,3%), Santa Catarina (-1,3%) e Rio de Janeiro (-0,6%). Por outro lado, registraram taxas positivas Pará (6,1%), Minas Gerais (1,8%), Bahia (1,3%), Goiás (1,1%) e Paraná (0,6%).

Fonte: Correio do Povo

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