Os troféus que serão entregues aos vencedores da 42ª Coxilha Nativista no sábado, 30, homenageiam pessoas importantes do meio cultural, tanto para Cruz Alta, quanto para o estado do Rio Grande do Sul. “Tratam-se de personalidades que, atuaram de forma significativa na construção musical e histórica da Coxilha Nativista”, comenta a Coordenadora de Cultura, Shana Reis.
Aos vencedores serão entregues os seguintes troféus:
O troféu máximo do festival é uma homenagem ao escritor Erico Verissimo. Um dos autores mais traduzidos no mundo, é o maior romancista gaúcho e uma das maiores expressões da literatura mundial.
Personagem fictício da obra de Erico Verissimo, compõe a primeira parte (O Continente) da trilogia “O Tempo e o Vento”.
Igualmente é parte de “O Continente”, da primeira parte de “O Tempo e o Vento”.
Um dos símbolos históricos mais fortes de Cruz Alta, o tropeiro foi o responsável pelo desenvolvimento econômico, cultural e social da nascente vila, bem como do processo de povoamento.
Advogado e Compositor, cruz-altense (1938-2018), autor de “Terra Saudade”, música vencedora da 2ª Coxilha Nativista e que se tornou um Hino Nativista de Cruz Alta.
Um dos mais importantes intérpretes do RS, cuja voz potente era uma marca da música missioneira. Nascido em Santo Ângelo, viveu grande parte de sua vida em Cruz Alta, onde faleceu em 2020. Conquistou inúmeros prêmios na carreira, inclusive de vencedor da 26ª Coxilha Nativista com a música “Como se morre um homem valente”.
Violonista cruz-altense, consagrado mundialmente. Dividiu o palco com grandes nomes da música instrumental do Brasil.
Poeta, membro da Estância da Poesia Crioula, foi Diretor do Museu Erico Verissimo e apresentador por muitos anos do programa rádio “Madrugada Campeira”. Teve inúmeros poemas musicados por nomes consagrados da música.
Músico instrumentista, de gaita ponto e acordeonista. Integrou o conjunto com os irmãos Abilio e Wilmar Maicá, formando o conhecido conjunto “Neneco e os Maicá”.
Acordeonista cruz-altense, desde os 10 anos de idade tocava uma gaita que pertencia a sua irmã. Autodidata, apresentava-se com muito sucesso nos programas de rádio de Cruz Alta.
Iniciou a carreira na adolescência tocando gaita ao lado do irmão Ivonir, formando o duo “Irmãos Machadinho”. Posteriormente, fundou junto com o irmão Ivonir Machado, o conjunto “Os Garotos de Ouro”.
Mulher tradicionalista, com forte atuação nos segmentos culturais, artísticos e sociais nas entidades locais, em especial no CTG Turibio Verissimo.
Pedro Nascimento é quem confecciona os troféus para o festival há mais de vinte anos, com a matriz em argila. Ele conta que a partir de estudos, fotos, e ilustrações, as peças artísticas únicas são esculpidas a mão. “Percebo que o festival, a cada nova edição, recebe algo a mais, seja pelo entusiasmo e dedicação dos profissionais, quanto toques de modernização e carinho”, diz Pedro.
A 42ª Coxilha Nativista segue até o dia 30 de julho, no Ginásio Municipal de Esportes, com ampla programação.