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Grêmio perde para o Estudiantes pela Libertadores

8 de agosto de 2018

O Grêmio jogou mal um tempo inteiro, viu o prejuízo crescer no placar do confronto, mas reduziu o prejuízo na derrota para o Estudiantes, nesta terça-feira. Os argentinos chegaram a abrir 2 a 0 num apagão tricolor em Quilmes, mas o gol de Kannemann confirmou o 2 a 1 com o saldo qualificado podendo beneficiar os gremistas para a partida de volta na Arena.

Agora, o Grêmio volta a pensar no Brasileirão, onde encara o Vitória no domingo. A decisão das oitavas de final da Libertadores ocorre em 28 de agosto. Vitória por 1 a 0 garante o Tricolor nas quartas de final, enquanto os argentinos jogam pelo empate ou até por derrota por um gol de diferença, contanto que façam no mínimo dois gols.

Castigo imediato

O Tricolor começou o jogo dando indícios de que ia impor seu futebol, mas levou um gol e naufragou por mais de 30 minutos. Salvou-se de uma derrocada completa ao achar um gol do saldo qualificado, mas sem achar tranquilidade na partida e encaixar sua marcação.

Quando tudo parecia bem, o que ocorreu nos primeiros oito minutos, foi o Grêmio que perdeu a chance de abrir o placar. André teve o gol à disposição. Recebeu nas costas da defesa, completamente livre e teve a visão limpa para o chute, além da marca do pênalti. Pegou forte demais e isolou por cima.

O castigo foi imediato. No contragolpe, uma sequência de erros, com botes falhados de Geromel e Maicon, acabaram com a bola nos pés de Apaolaza. O atacante girou em velocidade, de fora da área, e acertou um chutaço no ângulo direito, contornando Marcelo Grohe para anotar o 1 a 0.

Gol que derrubou de vez a formatação tática tricolor. Foram longos minutos sem respostas para tudo o que o Estudiantes fazia. Erros de passe primários, botes fora do tempo de Geromel e Ramiro. As chances argentinas foram se somando e até uma goleada não podia ser descartada, tamanha a superioridade, empurrada pela torcida.

Apaolaza quase ampliou aos 33, após Marcelo Oliveira ser desarmado. O atacante invadiu a área e ia tentar deslocar Grohe, mas foi prensado pelo goleiro. Quatro minutos depois, uma bola cruzada quase virou gol contra de Geromel. E poderia ter sido pênalti. O zagueiro tentou afastar, furou e roçou com a mão na bola, que tirou tinta do poste esquerdo. Na cobrança de escanteio, porém, sem perdão. Dois argentinos subiram à frente dos zagueiros gremistas e Campi fulminou cruzado para o 2 a 0.

Uma noite ruim que só se atenuou aos 43 minutos, num lance de bola parada. Luan cobrou escanteio e o sumido André cabeceou forte no canto esquerdo. Andujar defendeu no reflexo, mas sobrou para Kannemann. O zagueirão mandou o testaço que ainda resvalou no travessão antes de entrar para o 2 a 1. Intervalo com suspiros aliviados para os comandados de Renato Portaluppi.

Tricolor pressiona

Só que o Grêmio voltou sem modificações e repetindo os erros da etapa inicial. O que mudou foi o menor ímpeto dos argentinos, enquanto o Tricolor parecia satisfeito com o gol fora de casa, apesar da derrota. Na base da maior qualidade técnica, o Grêmio criou melhores chances.

A primeira delas teve Cícero com um belo lançamento que deixou André à feição para marcar. O centroavante fez tudo certo, se livrou da marcação e chutou cruzado, mas errou o alvo por pouco. Seria substituído por Jael na sequência. Cícero foi garçom e, depois, errou o seu. Jael recuperou bola na esquerda e cruzou na confusão. A bola rebateu e sobrou para Cícero, que tentou o voleio, mas furou.

Nessa troca de assistências não confirmadas, Jael teve seu momento de frustração. Marinho, que entrou no lugar de Pepê, recebeu na direita e cruzou com qualidade. O centroavante cabeceou sem precisar pular, só que mandou direto no goleiro. Na resposta argentina, Grohe precisou salvar nos pés de Apaolaza, que quase ampliou aos 30 minutos.

A última cartada de Renato foi Douglas no lugar do apagado Luan. O Estudiantes ainda ficou com um a menos por dez minutos, com a expulsão de Pellegrini ao fazer falta para o segundo cartão amarelo. O Tricolor apertou e tentou anotar o seu, viu passar perto com Jael e Marinho. Já nos acréscimos, Marinho mandou para a área, a bola rebateu em Jael e em Cícero, porém se recusou a entrar para o empate.

 

Fonte: Correio do Povo

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