O Twitter informou na segunda-feira (9) que a remoção de 70 milhões de contas falsas na rede social não afetará o cálculo geral da quantidade de usuários. O diretor financeiro do Twitter, Ned Segal, afirmou que o esforço é para melhorar a plataforma.
“Alguns esclarecimentos: a maioria das contas que removemos não são incluídas em nosso relatórios de métricas, pois elas não estão ativas na plataforma há 30 dias ou mais, ou as pegamos no momento de inscrição e elas nunca são contadas”, tuitou Segal.
O post de Segal foi levado ao ar três dias depois que o The Washington Post divulgou, na sexta-feira (6), que 70 milhões de contas falsas foram removidas, provocando queda no número de usuários ativos no segundo trimestre.
A onda de “limpeza” das contas é uma das iniciativas recentes da empresa contra o spam e uso abusivo de perfis falsos. No mês passado, o Twitter anunciou novas medidas para combater abusos e políticas contra comportamentos de ódio.
O Facebook cedeu dados pessoais de usuários a pelo menos menos quatro empresas chinesas, uma delas na mira das autoridades dos Estados Unidos e considerada uma “ameaça à segurança nacional”. Esta é mais uma denúncia publicada pelo jornal The New York Times, que nos últimos dias relatou outros casos de compartilhamento de dados entre a rede social de Mark Zuckerberg e fabricantes de aparelhos.
Segundo o diário, o acordo foi assinado no ano de 2010 com quatro empresas chinesas, como a Huawei, listada pelos serviços de inteligência norte-americanos como uma empresa com potencial de ameaça à segurança, e a Lenovo, a Oppo e a TLC.
A nova denúncia vem poucos dias após o mesmo jornal publicar que a empresa mantinha até hoje acordos de 2007 para compartilhamento de dados de usuários com a Amazon, Apple, Blackberry e Samsung. Na época, quando não havia tantos aplicativos, o Facebook fechou parcerias com as fabricantes para incluir a rede social nos aparelhos eletrônicos.
Em resposta, o Facebook disse que a “integração com a Huawei, Lenovo, Oppo e TCL são controladas desde o início”. “Aprovamos as experiências do Facebook que estas empresas criaram. Visto o interesse do Congresso no assunto, queremos esclarecer que todas as informações provenientes destas integrações com Huawei foram arquivadas nos dispositivos, e não nos servidores da Huawei”, defendeu Francisco Varela, diretor de Mobile Partnerships do Facebook.
“O Facebook, junto com muitas outras empresas norte-americanas de tecnologia, trabalhou com diversos fabricantes chineses para integrar os próprios serviços nestes telefones. Huawei é o terceiro fabricante mundial de dispositivos móveis e seus aparelhos são utilizados por pessoas em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos”, disse o executivo.