O número de mortes causadas por gripe no Rio Grande do Sul em 2018 subiu novamente. A prefeitura de Tupanciretã confirmou a morte de um menino de 12 anos. De acordo com as autoridades do município, ele morreu na tarde da última segunda-feira (2).
Todavia, o caso não consta no relatório mais recente divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), que indica oito óbitos. O prefeito de Tupanciretã, Carlos Augusto Brum de Souza (PP), concedeu uma entrevista coletiva à imprensa e disse que o resultado do exame do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) confirmou que a morte do menino foi causada pelo vírus H3N2, um dos tipos da Influenza.
As demais mortes ocorreram nas cidades: Porto Alegre, Vera Cruz, Canela, Gramado e Lajeado. Ao total, foram quatro registros pelo vírus (H1N1) (Influenz A), um por H3N2 (Influenza B), um por Influenza A não subtipado e um por influenza B.
Até o momento, os casos confirmados de gripe ocorreram em 38 municípios do estado. Ao todo, são 144 ocorrências. Outras 171 ainda estão sob investigação. A campanha de vacinação, iniciada em 23 de abril, terminou no dia 22 de junho, sem atingir a meta de imunizar 90% dos grupos prioritários. Mas, a Secretaria Estadual da Saúde orientou os municípios a liberar as doses remanescentes para serem aplicadas no público geral, independente de faixa etária.
A orientação é que seja reservado um quantitativo para que as gestantes possam se vacinar ao longo do ano, assim como a segunda dose para as crianças que receberam nesta edição a vacina pela primeira vez.
As autoridades ressaltam que a vacina é segura, sendo produzida por vírus mortos e fragmentados, ou seja, não há o risco de causar gripe nas pessoas. Ela protege contra três tipos de gripe – Influenza A (H1N1), A (H3N2) e B. Mesmo quem tomou nos anos anteriores precisa renovar a dose.