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Justiça afasta do cargo prefeito de Não-Me-Toque

15 de julho de 2018

O juiz Márcio Cesar Sfredo Monteiro atendeu a pedido do Ministério Público e determinou o afastamento cautelar do cargo do prefeito de Não-Me-Toque, Armando Carlos Roos (PP), pelo menos até o encerramento da instrução de ação de improbidade administrativa movida contra o político

Conforme a denúncia, o chefe do Executivo local teria praticado atos que atentam contra a moralidade administrativa, valendo-se de sua condição para constranger pelo menos duas servidoras a fim de obter favores sexuais. Os crimes teriam ocorrido no primeiro semestre do ano passado.

No despacho, o juiz da Vara Judicial da Comarca de Não-me-Toque justifica o afastamento do Prefeito pelo risco às investigações e ao andamento regular do processo: “A prova até agora produzida nos autos revelou que o requerido aparentemente não poupa esforços e recursos públicos para retaliar a conduta de servidores que buscam a responsabilização do Prefeito por seus atos, tanto vítimas quanto eventuais testemunhas.”

O texto da decisão revela que duas servidoras que denunciaram o assédio sofreram retaliações, como transferência de posto, perda de gratificações e, uma delas, a exoneração. Elas também se queixam de ameaças e perseguições.

Mais informações sobre o processo nº 11800007032 (Comarca de Não-Me-Toque), clique aqui.

O CASO

O fato surgiu com a divulgação de um vídeo, no qual uma mulher grava conversa com Roos. Ela trabalhou na prefeitura em cargo comissionado e, de acordo com a denúncia, em troca da vaga, o prefeito teria solicitado “favores sexuais”. Segundo o prefeito, em nota oficial, afirmou que “uma suposta vítima utilizou-se da confiança do mesmo para gravar o referido vídeo, e somente um ano depois veio a público divulga-lo, após a sua exoneração”.

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