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No Brasil, ativista paquistanesa diz ‘Educação é mais do que escrever e ler’

10 de julho de 2018

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, de 20 anos, a mais jovem do mundo em receber um Nobel da Paz, está no Brasil para falar sobre o tema de que mais entende: educação. Para ela, muito mais do que se alfabetizar, essa é ‘a maneira de as meninas se empoderarem’.

Em sua fala de abertura, em Debate sobre Educação no Auditório Ibirabuera em São Paulo, Malala disse que estava ansiosa para vir ao Brasil porque “há 1,5 milhões de meninas que não frequentam a escola hoje no Brasil”. Em visita ao país, a ativista conta: “quando fui atacada pelo Talibã, percebi que a educação era mais do que escrever e ler. Era a maneira de as meninas se empoderarem. Desde então, tenho lutado pela educação feminina”.

Durante a palestra em que participou, ela conta que “em minha casa sou eu que leio para a minha mãe, ela está agora voltando a aprender. Ela é uma inspiração para mim, é a razão pela qual eu lembro diariamente como a Educação é importante para as mulheres”.

Sobre a diversidade cultural brasileira, Malala acrescenta: “A diversidade traz beleza. Celebrá-la nas escolas é muito importante. É o que faz as crianças acreditarem que podem ter qualquer sonho, independentemente de sua cor ou etnicidade”.

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