Livre desde 1990 da poliomielite, o Brasil corre o risco de voltar a sofrer com a doença, também conhecida como paralisia infantil. O alerta vem do próprio Ministério da Saúde, que apontou 312 municípios de diferentes estados em que a cobertura vacinal está abaixo dos 50% entre crianças menores de 1 ano de idade – um número muito, muito baixo.
Você pode ver a lista completa dessas cidades aqui. Mas o fato é que até mais locais estariam sob a ameaça de reintrodução da pólio, segundo Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. “O risco existe para todos os municípios com coberturas abaixo de 95%. Devemos ter em mente que a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite e de outras doenças que não circulam mais no país”, conclui, em comunicado à imprensa.
Mas por que se proteger de um vírus que aparenta não afetar mais o Brasil? Ora, pessoas vindas de outras nações que ainda enfrentam essa doença podem trazê-la para cá, caso não estejam vacinadas. E, se esse mesmo indivíduo entrar em contato com outros que não tomaram a injeção, a paralisia infantil voltaria a se espalhar.
“Todas as crianças menores de cinco anos de idade têm que ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. É uma questão de responsabilidade social”, alerta Carla.
Aliás, entre os dias 6 e 31 de agosto de 2018, acontecerá a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Fique de olho – e, a seguir, confira mais informações sobre essa doença, suas formas de transmissão e a vacina.