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Preso homem que estuprou a filha de 10 anos enquanto a mãe da criança estava hospitalizada no interior do Rio Grande do Sul

31 de outubro de 2018

A Polícia Civil prendeu na terça-feira (30) um homem de 32 anos, acusado de estuprar a própria filha, de 10 anos, em Canguçu, na Região Sudeste do Rio Grande do Sul. A ação ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.

O homem abusou sexualmente da menina enquanto a mãe estava hospitalizada com o diagnóstico de câncer. “Segundo a investigação, logo que os policiais receberam a denúncia, procederam com urgência com todas as diligências necessárias, tendo em vista a gravidade do caso. A perícia oficial foi realizada e confirmou o estupro”, informou a Polícia Civil.

A delegada Lisiane Matarredona afirmou que o indivíduo só pôde ser preso após transcorrer o período eleitoral, por determinação da legislação em vigor.

Cadastro de Pedófilos

Em janeiro deste ano, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, sancionou o Projeto de Lei 16/2016, de autoria do deputado estadual Maurício Dziedricki (PTB), que cria o Cadastro Estadual de Informações para Proteção da Infância e da Juventude, o chamado Cadastro de Pedófilos. A proposta foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa gaúcha.

“Não é com alegria que sanciono essa lei, uma vez que ela trata de uma enorme crueldade. Mas é com a sensação de dever cumprido porque, a partir da sua implantação, temos a perspectiva de tentar diminuir esse crime tão perverso. Quero saudar o deputado Maurício Dziedricki pelo empenho na criação desse cadastro, já que muitos pedófilos cumprem penas diferentes da prisão fechada, como a reabilitação, e não há um controle geral desses criminosos”, ressaltou o governador na ocasião.

O acesso ao Cadastro de Pedófilos deve ser feito pelo site da SSP (Secretaria da Segurança Pública) e permite que membros do Ministério Público, do Judiciário, da Polícia Civil e da Brigada Militar, além de pessoas envolvidas com a defesa dos direitos das crianças, como conselheiros tutelares e secretários de assistência social, possam agir de maneira mais efetiva e com medidas protetivas. “Mais do que culpar os criminosos, a importância do cadastro está em conhecê-los, para que possamos proteger nossas crianças desse horror”, enfatizou Sartori.

Fonte: O Sul

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