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Projeto pioneiro ensina Língua Portuguesa aos imigrantes haitianos em Santo Ângelo

14 de julho de 2019

O ideal surgiu no ano passado, por meio da Primeira Igreja Batista de Santo Ângelo, e contou com a participação de 80 haitianos sob a coordenação de Liliane Sanchotene Ferraz, Elaine Bassani e Gilca Benigs, com total apoio do Pastor Felipe Almeida e do Pastor Titular Robson Scarabelli. Retomado no mês de julho deste ano, com o apoio do Governo Municipal com o Programa Inova Santo Ângelo, ação criadora da Zona de Inovação Criativa e Sustentável de Santo Ângelo (ZISSAN), o Projeto de Ensinar a Língua Portuguesa aos haitianos que residem na Capital das Missões prevê encontros semanais, com duração de duas horas, às sextas-feiras e aos sábados, na sede da Igreja Batista.

Atuam como docentes neste projeto, as professoras Adriana Toso Kemp e Maria Aparecida Lucca Paranhos. Ainda, estão envolvidos alunos voluntários dos cursos técnicos integrados em Manutenção e Suporte e em Agricultura do Instituto Federal Farroupilha (IFFar), como monitores. Na oportunidade, Liliane Ferraz é a coordenadora do Projeto junto à Primeira Igreja Batista e a professora Adriana Toso Kemp coordenada junto ao IFFar.

Segundo a professora Maria Aparecida, “para o seu desenvolvimento, optamos pelo método comunicativo com ênfase nos sentidos e na pronúncia dos vocábulos da Língua Portuguesa, com enfoque na interação entre os sujeitos em situações reais de comunicação. Convém pontuar que damos continuidade a um trabalho que vinha sendo desenvolvido, em 2018, por membros da I Igreja Batista de Santo Ângelo”.

De acordo com Liliane Sanchotene Ferraz, no ano passado a iniciativa contou, também, com o apoio da URI Santo Ângelo, IESA CNEC e Procuradoria Federal. “Esta iniciativa faz parte de um ideal da Primeira Igreja Batista de Santo Ângelo que vêem abrindo as portas à comunidade para projetos sociais e tivemos a iniciativa em auxiliar os imigrantes no processo de alfabetização, com o total apoio do Pastor Felipe Almeida”, explica.

A participação do IFFar e ideias futuras

Este projeto, nesta modalidade, é pioneiro no IFFar, eis que poderão surgir outras iniciativas de intereção com os imigrantes haitianos, aponta a professora Maria Aparecida. “A ação está vinculada ao Núcleo de Ações Internacionais (NAI) do IFFar que é uma política institucional que visa a atender uma demanda significativa da educação profissional, seja entre estudantes ou servidores, por meio do ensino de idiomas que é uma forma de inclusão e letramento global da linguagem. No entanto, até então, o ensino de idiomas se deu para a comunidade acadêmica. Desta vez, alcançamos um importante grupo da comunidade externa, os imigrantes. O projeto tem um alcance maior, pelo seu caráter de inclusão. Trabalham-se valores da instituição, como a solidariedade, o comprometimento, a ética, o respeito e a responsabilidade social”, explica.

Segundo Maria Aparecida, a ideia é, também, convidar um grupo de haitianos para a M-TEC, Mostra Técnica do IFFar Campus Santo Ângelo, que ocorrerá em outubro, para que participem com uma oficina de francês para os alunos. “Todas as atividades serão desenvolvidas na perspectiva de fazer uma ligação com sua própria história, de seu país de origem e seu povo, considerando que suas experiências também somam muito ao nosso aprendizado”, explica.

Fonte: Jornal Informal

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