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Saiba como será a divisão dos R$ 4,9 bilhões do Fundo Eleitoral entre os partidos

16 de junho de 2022

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou como será feita a distribuição dos R$ 4,9 bilhões reservados no Orçamento deste ano para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido popularmente como Fundo Eleitoral.

A divisão é baseada no número de deputados e senadores eleitos por cada partido político em 2018 e desconsidera as mudanças nas bancadas ocorridas ao longo dos últimos quatro anos.

As federações partidárias – novidade para as eleições deste ano – são tratadas como um “partido único” e, por isso, recebem o montante somado previsto para cada sigla. Três federações foram aprovadas pelo TSE: PT-PCdoB-PV, PSDB-Cidadania e PSOL-Rede.

Segundo o TSE, o valor total a ser distribuído em 2022 (R$ 4.961.518.777) é o maior desde 2017, quando uma reforma política criou o fundo eleitoral e limitou as doações de pessoas físicas. Pessoas jurídicas estão, desde 2015, proibidas de doar recursos para as campanhas.

Como funciona o repasse

Segundo o TSE, o dinheiro só fica disponível para cada partido quando a executiva nacional da sigla definir e divulgar seus critérios para a distribuição interna dos recursos.

A verba deve ser aplicada exclusivamente no financiamento das campanhas eleitorais, e os partidos devem prestar contas de cada gasto. Se houver sobras, o dinheiro voltará para a conta do Tesouro Nacional. O Partido Novo, que se recusa a receber o Fundo Eleitoral, terá a cota integralmente devolvida aos cofres públicos.

Do total previsto para o Fundo Eleitoral, 2% são distribuídos igualitariamente entre os partidos. Isso significa que mesmo partidos sem nenhum parlamentar eleito em 2018 receberão, em 2022, pouco mais de R$ 3,1 milhões.

Os outros 98% são divididos com base na representação no Congresso, da seguinte forma: 35% divididos igualmente entre os partidos que tiveram, ao menos, um deputado eleito em 2018, 48% distribuídos proporcionalmente às bancadas de cada partido na Câmara e 15% divididos de acordo com a proporção das bancadas no Senado.

Por terem as maiores bancadas no Congresso, receberão as quantias mais altas o União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL (R$ 782 milhões), o PT (R$ 503 milhões), o MDB (R$ 363 millhões), o PSD (R$ 349 milhões) e o PP (R$ 344 milhões).

Fonte: O Sul

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