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União pode antecipar receita de privatizações de estatais estaduais, sinaliza Eduardo Leite

26 de março de 2019

Após a reunião extraordinária do Fórum dos Governadores, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse hoje que o chamado “Plano Mansueto” pode incluir a possibilidade de antecipação pela União ao Estados de receitas de privatizações de estatais estaduais. “Se Estados colocarem ativos como garantia, pode haver uma antecipação de recursos pela União na proporção dessas privatizações que levarão ainda algum tempo para serem estruturadas”, explicou. “A discussão sobre a folha de pagamento demora a ter efeito, então o governo federal pode ser suporte para incentivar o ajuste no curto prazo”, completou o governador gaúcho.

Leite declarou que os outros chefes dos estados expuseram ao ministro da Economia, Paulo Guedes, suas preocupações políticas com a condução da reforma da Previdência. Segundo o governador gaúcho, Guedes sinalizou a antecipação de receita de privatizações de estatais estaduais para os governos em dificuldades financeiras.

“Deixamos claras as preocupações dos governadores sobre relação entre governo e Congresso. Queremos que a decisão sobre a reforma da Previdência se dê o mais rápido possível. Se o ambiente político retardar aprovação da Previdência, os Estados terão menos tempo para aprovarem medidas complementares juntos às Assembleias Legislativas”, afirmou, após reunião extraordinária do Fórum dos Governadores, no Palácio do Buriti.

O governador gaúcho reforçou que a reforma da Previdência é uma condição de sobrevivência para União, Estados e municípios. “O tempo político para a Previdência é curto, porque teremos eleições municipais em 2020. No fim deste ano muitos parlamentares e partidos já estarão discutindo as eleições para as prefeituras.

O governo precisa focar toda a sua energia na reforma da Previdência agora”, completou. Leite disse ainda que o ministro Guedes, apesar de não ser o responsável direto pela negociação política, o tem feito de maneira dedicada. Segundo ele, Guedes teria condicionado divisão aos Estados das receitas do leilão do excedente da cessão onerosa à aprovação da reforma da Previdência.

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