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Viveiro Regional do Irder destaca-se como um dos maiores do Estado na produção de espécies nativas

28 de dezembro de 2021

O Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (Irder), também conhecido como Escola Fazenda da Unijuí, é utilizado como laboratório para pesquisas e aulas práticas, especialmente dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Ciências Biológicas da Universidade. Além disso, o Irder é referência como um dos maiores locais de produção de espécies florestais nativas do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do trabalho realizado no Viveiro Regional.

De acordo com o engenheiro agrônomo responsável pelo Irder, César Sartori, são produzidas, anualmente, em torno de 150 a 200 mil mudas de espécies nativas no viveiro. Essas mudas são utilizadas, sobretudo, para reposição florestal obrigatória, isto é, quando alguma árvore é cortada, mediante licença prévia, e em função disso é necessário realizar a sua reposição.

As mudas também são usadas em projetos de restauração em diferentes situações, como em organizações, propriedades ou empresas; em apicultura (produção de mel); em Áreas de Preservação Permanente (APPs), onde é necessário realizar a regularização ambiental; e em atividades agroflorestais e silvipastoris (modelos agrícolas que combinam a produção de alimentos e criação de animais, respectivamente, com a preservação das florestas).

Os estudantes da Unijuí têm a oportunidade de se envolver no processo de produção das mudas através das aulas práticas, em diferentes cursos e componentes curriculares, como nas disciplinas de silvicultura e olericultura, do curso de Agronomia, e em outras disciplinas relacionadas à preservação do meio ambiente e à sustentabilidade. O viveiro recebe ainda acadêmicos voluntários e estagiários remunerados, que têm a possibilidade de trabalhar e conhecer as técnicas de produção empregadas no local.

Além disso, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), geralmente a cada um ou dois anos, são ofertados cursos de formação à comunidade na área de produção de mudas de espécies florestais nativas. Parte desses cursos são realizados presencialmente no Viveiro Regional do Irder ou, devido à pandemia, de forma online.

Além das espécies nativas, são produzidas no viveiro algumas espécies exóticas, principalmente o eucalipto, para atender às demandas de energia, madeira e a própria questão de construção nas propriedades. É realizada, ainda, a produção de forrageiras, como o capim elefante BRS Kurumi e a grama tifton. “Também estamos licenciados junto à Embrapa para produzir cinco materiais de batata-doce: a BRS Cuia, BRS Amélia, BRS Rubissol, a Beauregard e a BRS gaita”, destaca César.

Por Amanda Thiel, acadêmica de Jornalismo da Unijuí

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