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A inflação para o consumidor recuou em Porto Alegre e em mais três capitais pesquisadas na segunda semana de agosto

17 de agosto de 2018

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) recuou em quatro das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana deste mês, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (17) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, a inflação para o consumidor registrou variação de 0,14%. O resultado foi 0,04 ponto percentual inferior ao verificado na primeira semana de agosto. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Vestuário e Educação, Leitura e Recreação, cujas taxas passaram de -1,70% para -2,09%, e de 0,48% para 0,17%, respectivamente.

A inflação para o consumidor também caiu em Brasília (-0,19% para -0,35%), Recife (0,14% para 0,10%) e São Paulo (0,37% para 0,32%). Registraram altas no índice Salvador (0,21% para 0,41%) e Belo Horizonte (0,25% para 0,26%). No Rio de Janeiro, a taxa ficou estável em 0,14%.

Boletim Focus

Os economistas do mercado financeiro elevaram de 4,11% para 4,15% a sua previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) neste ano no País. A estimativa está no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (13) pelo BC (Banco Central). O relatório é resultado de um levantamento feito com mais de cem instituições financeiras.

A expectativa do mercado financeiro segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA, que mede a inflação oficial do País, ficar entre 3% e 6% em 2018.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o BC eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia). Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram a sua expectativa de inflação estável em 4,10%. A meta central para próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema varia de 2,75% a 5,75%.

PIB e juros

Para o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, os economistas dos bancos baixaram a previsão de crescimento de 1,50% para 1,49%. Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para a expansão da economia brasileira continuou em 2,50%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia brasileira. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,5%. Em 2017, cresceu 1% e encerrou a recessão no País.

Dólar e balança comercial

Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 permaneceu em R$ 3,70 por dólar. Para o fechamento de 2019, ficou estável também em R$ 3,70 por dólar. A projeção dos economistas para o saldo da balança comercial brasileira (resultado do total de exportações menos as importações) em 2018 recuou de US$ 58 bilhões para US$ 57 bilhões de resultado positivo.

Fonte: O Sul

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