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Chimarrão e tererê podem disseminar mais rapidamente o Coronavírus

26 de fevereiro de 2020

Na coletiva em que foi confirmado o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde apontou quais políticas vão ser adotadas no Sul do país. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Rio Grande do Sul terá seus laboratórios estruturados para diagnóstico e realização de exames para presença do vírus SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19. O inverno rigoroso e o histórico de doenças respiratórias, como o surto de H1N1 em 2009, foram os motivos apontados pelo chefe da pasta ao dedicar maior cuidado ao Estado.

Mandetta ainda citou a existência de um plano de contingência contra o vírus em território gaúcho. “A gente deve já estruturar o laboratório do Rio Grande do Sul para que ele possa processar esses exames lá na região Sul”, observou. “A gente vai ter a inauguração do novo Hospital de Clínicas, que tem um número muito grande de leitos de CTI. Parte está toda construída”, apontou o ministro. “Se tiver necessidade, os ativaremos; se não tiver, inauguraremos progressivamente”, completou.

Chimarrão
O hábito de compartilhar o chimarrão foi apontado pelo ministro da Saúde como fator de risco na difusão de doenças respiratórias, como o coronavírus. “Num momento de transmissão de vírus salivar, não é vírus aerossol, (o chimarrão) é um instrumento de compartilhamento e passagem de substâncias orais entre si”, alertou.

Ainda sobre as medidas a serem adotadas para barrar o avanço do coronavírus, o ministro da Saúde ressaltou que o fechamento de fronteiras não é eficaz para evitar o contágio. O melhor controle, segundo Mandetta, é a agilidade no diagnóstico e nos cuidados aos possíveis pacientes.

Fonte: Agência Brasil

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