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Combate à tuberculose no Rio Grande do Sul será tema de eventos semanais no mês que vem

29 de agosto de 2021

Durante todas as quintas-feiras de setembro, o Comitê Estadual de Enfrentamento da Tuberculose no Rio Grande do Sul (CEETB-RS) realizará o seminário virtual “Tuberculose em debate: perspectivas para proteção de populações vulneráveis”. A programação abrange debates e propostas de alternativas. Inscrições em link no site estado.rs.gov.br.

No foco do evento está o estímulo ao debate, a troca de informações e a apresentação de propostas e alternativas para o enfrentamento à doença e aos casos de infecção conjunta com o vírus HIV/Aids junto às populações mais vulneráveis a essas epidemias.

Representando a Secretaria Estadual da Saúde (SES), participam do comitê servidores do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Hospital Sanatório Partenon, Escola de Saúde Pública, 3ª e 14ª Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs). O colegiado conta, ainda, com apoiadores do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde e da Residência Integrada em Saúde.

Sobre a doença

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões mas pode atingir outras áreas do corpo, como os ossos.

O principal sintoma é a tosse persistente (com ou sem secreção). Se isso ocorrer durante três semanas ou mais, é preciso procurar um médico, mesmo que não haja outras manifestações, pois o indivíduo pode estar transmitindo a doença para as pessoas de seu convívio.

Também devem ser motivos de alerta cansaço excessivo, febre baixa no período da tarde, suor noturno, falta de apetite, emagrecimento rápido e rouquidão.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, quando o infectado expele pequenas gotículas de saliva ao falar ou tossir e que podem contaminar outro indivíduo.

Mas a bactéria é sensível à luz solar e a circulação de ar no ambiente ajuda a dispersar as gotículas infectantes. Assim, ambientes ventilados e contemplados por iluminação natural tendem a diminuir o risco de transmissão.

A principal forma de prevenção em crianças é com a vacina BCG, que é gratuita e deve ser dada ao nascer ou até o final dos 4 anos. O imunizante protege os pequenos das formas mais graves da doença, como a miliar e a meníngea.

Já para adolescentes e adultos, o ideal é, além de evitar ambientes fechados sem luz natural direta, obter o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento o mais rápido possível, pois com 15 dias de tratamento o indivíduo não transmite mais a doença.

Apesar disso, o tratamento deve ser feito por no mínimo seis meses, de acordo com a orientação médica. Para não ter complicações futuras, mesmo com o paciente se sentindo bem, o tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total.

De acordo com o Ministério da Saúde, apesar de existir tratamento e cura para a tuberculose, a cada ano ainda são notificados 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes (números aproximados) em decorrência da doença no Brasil.

Fonte: O Sul

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