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HCI promove simpósio com foco na implantação do protocolo de sepse

1 de outubro de 2018

O mês de setembro serviu para o Hospital de Caridade de Ijuí(HCI) realizar uma série de atividades, com o intuito de chamar na atenção para um grave problema, a sepse, que é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. Na semana passada, a população pode interagir com a equipe na praça da República, para tirar dúvidas sobre a doença. “A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas pode provocar uma resposta com inflamação generalizada na tentativa de combater o agente da infecção e este fato pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos”, disse uma das palestrantes do evento, médica intensivista do HCI Joise Wottrich.

O HCI ampliando seu quadro de referências em tratamento de Saúde, vai ao encontro com esta realidade global e criou há 1 ano e 8 meses, a equipe da Sepse. Após ter sido realizado um estudo com análise da prevalência da Sepse na emergência do HCI, a equipe da Sepse, embasada pelo Instituto Latino Americano da Sepse, o ILAS, implementou o protocolo de diagnóstico e tratamento precoce para a sepse. Este grupo é composto por médicos, enfermeiros e técnicos de Enfermagem devidamente capacitados. “Mesmo tratando-se de pouco tempo de instalação, os resultados já são animadores e provam que a sistematização da assistência à sepse, diminuí a mortalidade e tempo de internação hospitalar, pois uma infecção diagnosticada e tratada precocemente responde melhor ao tratamento”, avalia o médico chefe da emergência e um dos entusiastas da equipe da sepse, Aníbal Nogueira.

Durante toda a sexta-feira, 28 de setembro, no auditório da instituição, teve o 2º Simpósio de sepse do HCI, com foco na implantação do protocolo de sepse, com palestrantes como a enfermeira Ana Paula Amestoy de Oliveira, responsável pelo gerenciamento do protocolo nos hospitais São Lucas da PUC e Cristo Redentor de Porto Alegre. Outra convidada foi a médica infectologista e diretora executiva do Hospital Unimed de Chapecó-SC Caroline Ponzi. “A Sepse pode ser prevenida, prevenindo-se a infecção”, resume a médica, que falou sobre a implantação do protocolo da Sepse e a prevenção do choque séptico.

Outro convidado especial foi o médico Thiago Costa Lisboa da Santa Casa de Porto Alegre que abordou o tema ”A aplicabilidade do protocolo de sepse nas unidades de internação: perspectivas e desafios. O especialista é membro da diretoria do Instituto Latino Americano de Sepse(ILAS).  É possível prevenir a infecção também mantendo um estilo de vida saudável, com alimentos nutritivos, exercício físico e descanso. Conforme o médico chefe da emergência do HCI e responsável pelo gerenciamento do protocolo de sepse na instituição, o hábito de lavar as mãos com frequência, é a forma mais barata e eficaz de evitar a transmissão de infecções, principalmente no ambiente hospitalar. ” O Objetivo também será implementar partir de outubro este protocolo de diagnóstico e tratamento de sepse em todas as unidades assistenciais do HCI” , disse Aníbal Nogueira.

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